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Dentre os mamíferos considerados pragas, estão os morcegos, animais pertencentes à Ordem Chiroptera e únicos representantes dessa Classe que possuem a capacidade de vôo devido a transformação de seus “braços” em asas.

Controle de Morcegos

O Controle de Morcegos é importante para diminuir o índice de casos de raiva.

 

Existem atualmente quase 1.000 espécies de morcegos, cerca de um quarto da fauna de mamíferos do mundo. Só no Brasil são conhecidas 147 espécies.

A alimentação dos morcegos varia conforme a espécie, assim, existem os que se alimentam de insetos (insetívoros), de néctar de flores (nectívoros), de frutos (frugívoros), de sangue (hematófagos), entre outros.

Do total de espécies identificadas, apenas 3 se especializaram para a hematofagia e, curiosamente, se restringem à América Latina (Diphylla ecaudata, Diaemus youngi e Desmodus rotundus).

De maneira geral, esses animais ficam abrigados durante o dia em cavernas, ocos de árvores, edificações, porões, sótãos, folhagens entre outros. Apesar de enorme contribuição ao ecossistema, agindo como polinizadores, reguladores da população de insetos noturnos, dispersores de sementes de várias espécies vegetais, em algumas situações o desequilíbrio da população dos morcegos prejudicam a saúde pública e a pecuária.

Ciclo de vida: os morcegos apresentam uma gestação de 2 a 7 meses, dependendo da espécie, apresentando geralmente um único filhote por gestação. Logo após nascer, as mães costumam carregar seus filhotes durante os vôos noturnos. Nos primeiros meses, esses filhotes são alimentados com o leite materno e, no decorrer do tempo, começam a ingerir o mesmo alimento que os adultos. A expectativa de vida é alta, variando de 10 a 30 anos.

 

Riscos à saúde humana: todos os morcegos, independente do seu hábito alimentar, podem morder se forem manipulados de maneira incorreta ou quando perturbados. Caso estejam contaminado com o vírus, podem transmitir a raiva, doença fatal na ausência de tratamento. Portanto, deve-se evitar o contato direto com esses animais. Além do animal em si, suas fezes podem, quando acumuladas nos abrigos, abrigar vários agentes patogênicos, como bactérias, fungos e vírus. No caso dos fungos, infecções respiratórias (histoplasmose) são comuns.