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Quando se fala em pragas pensa-se em baratas, moscas, mosquitos e ratos entre outros. Na verdade, o termo popular pragas refere-se aos animais sinantrópicos que são todos os animais multicelulares que em determinados locais ou momentos podem causar algum dano direto ou indireto à saúde humana.

 

As pragas provocam danos ao homem desde tempos remotos, não só pelo risco à saúde através das doenças transmitidas, mas também pelos estragos que causam em alimentos e em diversos objetos.

 

A origem das pragas é mais antiga do que a civilização humana e sua presença prejudicial decorreu do desequilíbrio ecológico provocado pelo homem. Esses animais existem há muitos anos e possuem um papel benéfico na natureza. Porém com o advento da urbanização, o homem induziu um desequilíbrio ecológico ao se habitar em espaços anteriormente ocupados pelas espécies nativas.

 

O acúmulo inadequado de alimentos, o lixo, a ausência de predadores naturais e a falta de higiene das pessoas, resultaram em um descontrole dessas populações, o qual é inexistente em condições naturais. O risco à saúde, representado pelas doenças transmitidas, e os estragos que causam na estocagem dos alimentos, nas contaminações de embalagens, de produtos e de ambientes, transformam esses animais em pragas urbanas.

A história das pragas urbanas tem relação direta com a sofisticação das sociedades humanas. As regiões que possuem os relatos mais antigos desse problema são a Europa, a Ásia e as Américas, por volta dos séculos XI e XII. Antes disso, há registros de camundongos na China e Egito.

 

Em vista dos problemas em saúde pública decorrentes desses animais, o homem desenvolveu técnicas, como controle químico usando o inseticida organoclorado DDT, daí usualmente o termo dedetização, utilizado com a finalidade de reduzir as populações de insetos em ambiente urbano.

 

Estes produtos foram proibidos por lei há mais de 20 anos devido à alta toxicidade. O termo mais atual é desinsetização, o qual designa produtos que possuem um período de meia-vida inferior, tornando-os menos agressivos para o homem e o meio ambiente.

Os programas atuais de controle de pragas devem incluir diversos níveis de intervenção, abordagem a qual é designada Controle Integrado de Pragas (CIP). Pretende-se com esta abordagem aperfeiçoar as técnicas de controle de pragas tendo em consideração critérios ecológicos, econômicos e toxicológicos. Assim, o CIP de Pragas inclui a inspeção dos locais afetados, a identificação e o conhecimento detalhado da praga, a determinação da necessidade do controle, o planejamento das atividades desenvolvidas, a implementação de medidas de controle e, finalmente, a supervisão das medidas implementadas e avaliação dos resultados obtidos.

 

O controle das pragas urbanas por empresas de dedetização tem então como finalidade a proteção da saúde e do bem estar da população, impedindo a partilha dos alimentos, das habitações e dos locais de trabalho e lazer com insetos, roedores e outras espécies de pragas.

Ele é um sistema que inclui medidas preventivas e corretivas, de modo a que as espécies de pragas sejam mantidas em níveis que não conduzam à ocorrência de problemas significativos.